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Se você errou
Se você errou, peça desculpas...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...
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Cecília Benevides de Carvalho Meireles[1] (
Rio de Janeiro,
7 de novembro de
1901 — Rio de Janeiro,
9 de novembro de
1964) foi uma
poetisa,
pintora,
professora e
jornalista brasileira. É considerada umas das vozes
líricas mais importantes das
literaturas de
língua portuguesa.
Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó
portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a
Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de
1913 e
1916. Como professora, estudou
línguas,
literatura,
música,
folclore e
teoria educacional.
Em
1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias,
Espectro, um conjunto de
sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do
Modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do
Classicismo,
Gongorismo,
Romantismo,
Parnasianismo,
Realismo e
Surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
Origem: Wikipédia
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