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20/06/2009

Pequena Porção

"Contraste do azul", III.


Desvarios, tormentas
inconcebidas.
Imaculados arrepios
devastando os hemisférios
cintilantes da alma.
Onde está filho meu?
Tua doçura se escondeu.
Esfacelou o pingo
da inocente ternura
arcaica, voraz.
Piedosa, sem ridículos.
Congestão dos subúrbios
em águas cristalinas
da amizade
sem fronteira.
E o corpo leve,
a alma leve,
a percepção leve...


***


08/06/2009

Tempo

"Contraste do azul"(parte II), Fortaleza/Ce


Despido de sombras,

restando a claridade

que tange,

que solta,

que alegra

e faz escolhas

baseadas no certo,

que rodeia o paraíso,

diviniza o amor

e com ele, oh,

essa doçura dos olhos,

esse sabor de ternura

solta, tangida, alegre!

Não há tapetes

para guardar o pó,

só a insistente

tentativa

de amanhecer

de novo,

de novo,

na alma.





(Marli Reis, Espirais Imagéticas, 2009)
***